Querer crescer quando a casca não quebra, é duro.
Dói tanto e é uma dor
sem voz.
Romper com os abusos a
si mesmo.
É tarefa árdua e de
vigilância.
E a consequência dos
próprios atos.
E o orgulho quebrado
escondido, só eu o sei.
E a força estranha que
surpreende-me.
Conviver com meus
segredos é uma sina.
Um peso, que faz parte
de quem sou.
O que sou é a imitação
do que admirava.
Mas agora não mais,
não mais admira.
Pois cresci e conheço,
vejo com outros olhos.
Sei das fraquezas dos
meus heróis. De suas hipocrisias.
Falsas devoções ou de
seus cansaços em preocupar-se
Mas o que fazer se as
marcas já estão aqui.
0 comentários: